Após virada histórica no 1º turno, Gustavo Fruet é eleito prefeito de Curitiba.
Em uma virada inédita, Gustavo Fruet (PDT) foi eleito prefeito de Curitiba com 60,65% dos votos válidos contra 39,35% de Ratinho Júnior (PSC) – a maior diferença já registrada nas disputas de segundo turno na capital paranaense. O pedetista, que no primeiro turno ficou em segundo lugar, com uma margem mínima de vantagem sobre o prefeito Luciano Ducci (PSB) – 4,4 mil votos –, fez ontem 597.200. Essa foi a 2.ª maior votação da história da cidade, atrás apenas da obtida por Beto Richa (PSDB) no primeiro turno de 2008, quando foi reeleito com 778.514 votos. A eleição de ontem marca ainda a volta de um Fruet à gestão municipal três décadas depois. O pai dele, Maurício, foi prefeito entre 1983 e 1985. A disputa de ontem empolgou o eleitor curitibano e o número de votos brancos e nulos foi menor do que no primeiro turno. Em 7 de outubro, 3,28% votaram em branco e 5,27% anularam. Ontem, esses porcentuais foram de 2,42% e 4,21%, respectivamente. A abstenção nos dois turnos foi semelhante: 9% no primeiro e 10% no segundo. De rejeitado a prefeito Veja como foi a candidatura de Gustavo Fruet, desde a sua saída forçada do PSDB e filiação ao PDT, até a vitória com folga no segundo turno. 2011 13 de julho – Anuncia sua saída do PSDB, motivada pela inviabilização de sua candidatura à prefeitura de Curitiba e o provável apoio tucano à reeleição do prefeito Luciano Ducci. 28 de setembro – Já na condição de pré-candidato à prefeitura, anuncia sua filiação ao PDT. Com isso, prenuncia uma aliança com partidos da base do governo Dilma, do qual foi crítico no passado. 2012 15 de abril – Em votação apertada, o PT curitibano decide apoiar a pré-candidatura de Fruet, abrindo mão de lançar candidato próprio. 24 de maio Foto: Instituto Lula Visita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro serviu para acalmar os ânimos da ala contrária à aliança e para que Fruet ganhasse a “bênção” da principal liderança petista do país. 23 de junho – O PDT oficializa sua candidatura, com o discurso de redefinir o planejamento da capital. Além do PT, o PV também integra a coligação. 21 de julho – Sai a primeira pesquisa da campanha, realizada pelo Datafolha. Fruet aparece com 23%, empatado tecnicamente com Ratinho Júnior (27%) e Luciano Ducci (23%). 21 de agosto – Início da propaganda eleitoral na televisão. Na largada a campanha adotou um tom ameno, que não se mostrou muito empolgante ao eleitorado. 28 de agosto – Sem engrenar, a campanha pedetista vive um princípio de crise. O coordenador Gerson Guelmann é afastado por problemas de saúde, mas logo retorna ao posto. 12 de setembro – “A Dilma é nossa”. Com a frase dita no horário eleitoral, o candidato assume a presença do PT na campanha, que até então não havia recebido tanta ênfase.
Companheiros sindicalistas, e a Central Sindical UGT, reunidos na sede do TRE, acopanhando a apuração dos votos para Prefeito de Curitiba. A FETRACOOP esteve junto nesta luta, do ínicio até o fim da campanha, e sente-se orgulhosa de todo trabalho realizado junto aos trabalhadores e parabeniza nosso novo prefeito - GUSTAVO FRUET. Muito boa sorte e trabalho prefeito, são os votos de todos os trabalhadores em Cooperativas no Estado do Paraná.