UMA ANÁLISE CONJUNTURAL DO BRASIL E O TRABALHISMO
São analises difíceis de serem feitas neste momento pós eleitoral em que a presidente se reelege no fio da navalha. O congresso parece estar também em clima de mudanças de comportamento. Uma vez que cai na mesma vala do executivo, ou seja, vê-se envolvido em escândalos de corrupção. Começam a surgir forças dentro do congresso capaz de revolucionar as relações entre o legislativo e o executivo com o firme propósito de fortalecer as minorias e criar a independência do legislativo sempre muito serviçal do executivo, dado aos interesses em comum dos grupos dominantes. Pois, aqui no Brasil se faz politica do toma lá dá cá. Até porque não precisa ser um grande expert para perceber que o custo de uma eleição não se paga com os subsídios lícitos do exercício do mandato.
Quando o trabalhador brasileiro recarrega sua bateria de esperança que as coisas vão mudar, lá em Brasília os partidos se digladiam por cargos em estatais, ministérios, conselhos enfim tudo que possa ser fonte para irrigar as contas para a próxima eleição.
Assim caminha a humanidade. O marketing tem transformado a opinião publica através dos fatos do passado. Influenciando os resultados das eleições. Pois o medo do regresso em que os trabalhadores viram direitos correrem o risco de serem subtraídos num momento de recessão e da busca pela estabilidade econômica ocorrida a mais de doze anos, de certa forma foi mais contundente que o lamaçal da corrupção em que o país se encontra.
As medidas governamentais devem ser de responsabilidade com as despesas correntes, investimentos, taxas de juros e principalmente com a inflação. Esta sim é a maior inimiga dos trabalhadores, pois é a que corrói o salario diminuindo o poder de compra em relação ao mesmo salário que só recebe um reajuste por ano através das negociações coletivas.
Ainda que a situação dos trabalhadores pareça tranquila, se aproxima um período de turbulência, a esperança é que não passe de apenas uma nuvem que se dissipa, e o Brasil encontre o caminho do crescimento.
A esperança é que o novo governo não se sinta absolvido no tocante a corrupção que permeia nosso Brasil e sim aja com rigor e maiores critérios para a escolha das pessoas que auxiliam a presidente a governar o país.
E o trabalhador brasileiro precisa se situar nesse novo cenário de oportunidades.
Pois estamos vivenciando uma das mais baixas taxas de desemprego e em algumas regiões, a falta por trabalhadores é gritante. Oportuno seria nesse período, a busca pela qualificação para que possamos emergir para postos mais elevados dentro das organizações e assim elevar o Brasil e os brasileiros a um novo patamar de desenvolvimento. Mas parece que formação profissional é irmã gêmea da recessão e do desemprego. Pois são só nesses estágios que o governo, as entidades e os próprios trabalhadores se preocupam em formação profissional.
Mas acredito que um país só se faz grande, desenvolvido e decente com o crescimento intelectual e profissional dos seus membros.