SEESSFIR tem sentença favorável contra o FGTS
O presidente do SEESSFIR, Paulo Sérgio Ferreira, comemorou essa vitória dos trabalhadores nas ações revisionais do FGTS.
As ações revisionais das perdas com a correção do FGTS promovidas pela UGT e seus sindicatos filiados já vêm obtendo resultados no PARANÁ.
Recentemente o Sindicato da Saúde de Foz do Iguaçu, por meio de seu departamento jurídico, teve quatro sentenças favoráveis à ação. “É muito importante que os trabalhadores requeiram as diferenças com as correções do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, que em alguns casos pode chegar até 80% disse o presidente do SEESSFIR (filiado à UGT), Paulo Sérgio Ferreira.
Na quarta-feira, 15/01, na sede da UGT-PARANÁ, em Curitiba, o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Irati e Região (filiado à UGT), Mario Cordeiro – que também é vice presidente estadual da central-, acompanhado do presidente da Regional Litoral da UGT-PARANÁ, Jaime Ferreira –presidente do SINDEESP, Sindicato dos Empregados na Saúde de Paranaguá, filiado à UGT-, protocolou mais de 200 ações de trabalhadores de Irati e região requerendo a diferença das correções do FGTS. “Essas sentenças favoráveis obtidas pelo sindicato de Foz do Iguaçu mostra que a UGT esta no caminho certo ao questionar o destino do dinheiro da classe trabalhadora, seja junto ao FGTS e tantos outros colhedores de contribuições e impostos”, destacou Mario Cordeiro.
Entendendo a ação
Ao longo de muitos anos a correção do FGTS era feita com uma determinada base de cálculo. Mas houve uma alteração nessa regra e com isso a correção passou a ser abaixo do que vinha sendo feito.
Para se ter uma ideia do tamanho do prejuízo, o Departamento de Economia da UGT refez os números. Por exemplo: um trabalhador que no ano de 1999 tinha na conta do FGTS R$ 1.000.00 hoje tem R$ 1.340,47. Na verdade se as regras não tivessem sido alteradas e a taxa referencial (TR) não tivesse sido manipulada, essa mesma conta deveria ter R$ 2.586,44. Isso significa que está perdendo R$ 1.245,97. É essa diferença, que nesse caso chega a 88,3% que a UGT está reclamando na Justiça.
“O que a UGT quer não é nada mais do que o justo e de direito dos trabalhadores e que ao longo de vários anos foi tirado com base em fórmulas mirabolantes prejudicando a classe trabalhadora”, disse Canindé Pegado, que esteve em Curitiba, no final do ano passado falando sobre as perdas do FGTS. “Mas para isso é importante que os sindicatos comuniquem todos os trabalhadores de sua base sobre a possibilidade do sucesso nessa ação. Também é necessário salientar que as ações serão encaminhadas apenas por meio da entidade sindical. Então, cada trabalhador deverá encaminhar a documentação devida ao sindicato, que por sua vez encaminhará à UGT para que a central possa dar continuidade aos trâmites legais”, explicou Canindé.
Todos os documentos e autorizações estão disponíveis no site nacional da UGT, e podem ser baixados pelos sindicatos filiados para então serem distribuídos aos seus representados que queiram ingressar com a ação.
“Esse dinheiro foi tirado do bolso do trabalhador de uma forma vergonhosa. É muito fácil para quem manda mudar as regras para benefício próprio. Alguém ficou com esse dinheiro que é de direito da classe trabalhadora. O que a UGT busca agora é apenas que o governo devolva aquilo que foi desviado dos trabalhadores” disse o presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi.
O dirigente da UGT Mario Cordeiro (E), com o presidente da UGT-LITORAL, Jaime Ferreira, protocolaram mais de 200 ações contra o FGTS
Por Mario de Gomes
Em 16/01/2014
Fotos: arquivo UGT
Secretário de Comunicação
João Riedlinger